...e esgravata.

quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

brand newinha em folha...























"Untitled", 1969;
Arakawa.



______________________________________________________//.


Eis um dos arquitectos multifacetados, multi-trans-meta-disciplinares e marginais contemporâneos cujos projectos, assinados também por Madeleine Gins, nunca param de me surpreender, deixando-me sempre com um calorzinho no peito pela forma ternurenta como foram concebidos, sempre sob uma casualidade plástica aparente. Uma delícia visual verdadeira; conceptual; humana, pela escala, e humanista, pela proximidade; formal e orgânica que me transporta para o universo onírico dos contos de Grimm, para a magia de Tim Burton, para o sopro sagrado e telúrico de Gaudí e para a poética lírica de Miró. Por tudo isto, reverência lhe seja feita.
Visitem e maravilhem-se por aquis...:


-
ARCHITECTURAL BODY RESEARCH FOUNDATION: ARAKAWA + GINS;

-
Design & Architecture: Reversible Destiny House by Arakawa and Gins;

-
Interfaces. Architecture contre la mort. From Utopia to Poesis.;

& ainda "
MoCo Loco - Modern contemporary design & architecture", como não poderia deixar de ser aqui referenciado, visto ser o melhor site da especialidade... [digo eu...].





e assim foi: o que foi, o que fora, e o que será. o mundo: em revista musical.




Sun Ra disse, viu, e [pre]sentiu. e eu, repito.

«nervoso miudinho».






















Segue-se um um copy-paste daqui.

«Informo em primeirissíma mão que estou debruçada num projecto de Educação Social, que irei apresentar, em conjunto com a Lara Tenreiro, à Associação Cultural e Recreativa "Pedras Soltas" [Porto de Mós].


Este projecto terá como objectivo dinamizar todo o património da região, aproximando-o do público jovem, ajudando-o a fazer uma interpretação e a retirar o máximo de partido do mesmo.


Será um projecto estimulante, uma vez que possuímos um património cultural, natural e edificado interessante e rico. Juntando isso ao facto de eu ser uma apaixonada pela minha terra e a Lara ter uma sensibilidade extra e conhecimentos muito específicos e técnicos sobre património.


Prometemos um bom trabalho que será benéfico para todos!».




[...]



Muito me honra o convite público, não obstante os agradecimentos terão de ser feitos em privado, devido à minha deprimente veia lamecha-agudinha, ultra-mimada, imprópria e nada condizente com a excelência das palavras da Dália Lourenço, bem como do carácter sério e maduro que a douta associação, da qual a senhora doutora é dirigente, exige.
Posto isto, e face ao assunto em apreço, informo V. Ex.ª que no próximo dia 2 de Janeiro haverá "beijos dos nossos com língua & com cabelos à mistura".


Sem mais, de momento, me despeço,

Com os melhores cumprimentos,


Lara Tenreiro.

[un bisou amora-mia, acompanhado de uma dívida de gratidão]




[deixo aqui, um espirro saudosista e uma lágrima furtiva de nostalgia ao meu antigo IPPAR, que deixara de ser "ippar" para passar a ser qualquer coisa de que ainda não se sabe muito bem o que é, ou que supostamente deveria ser, algo turvo e obscuro, destituído e bastardo, designado de IGESPAR, outrora situado na minha tão pitoresca rua Fernandes Thomaz, que já deixou de ser onde (me) era, deixou de (me) estar onde estava. Coimbra perdeu (se-me), Coimbra perdeu todo e qualquer encanto. Na hora da eterna despedida.]



















flashback#1: uns (quantos) momentos terríveis vividos principalmente a partir das 15:00h, quando o barzinho simpático da frente se lembrava de passar (boa) música jazz em alto e bom som, irrompendo, assim, o meu gabinete sem ter pedido previamente licença para entrar, por outras palavras: um volume altamente impróprio, para quem precisava do máximo de concentração. não é justo.

flashback#2:
outros momentos terríveis: a república da Casa da Nau e um senhor voyeur horripilento que também lá vivia, (...) nem queiram saber...

flashback#3: e mais outros: esses nem vos conto...

___________________________as e/ou os maiores:



...imbecis '08 de tuga-city:




















O infeliz do Manuel Alegre. Senhor que continua a padecer de uma fortíssima e insanável crise de identidade e de personalidade - esquizofrenia pura, atrevo-me a dizer, e a julgar pela altura da sua profecta idade não se auguram melhoras. Vamos a factos: faz do seu exílio na Argélia durante o período da "outra senhora" o credo-da-sua-bandeira de campanha e já estamos no séc. XXI, qual Aleijadinho mineiro; jura a pés juntos que Águeda é uma transversal da Rua da Sofia, da cidade de Coimbra, de onde diz ser natural, (fazer um cursozito de topografia regional, ou de geografia local numa universidade sénior algures seria um acto heróico a considerar meu caro); promete ser o novo Robin dos Bosques, mas creio que a figura de Peter Pan lhe saberia vestir melhor a pele, não seria difícil: aquela voz máscula e pronunciada, bem como aquela imagem de homem-de-barba-rija já não enganam ninguém. Enfim, prometo vir a gostar dele se escrever um livro em que passe a gostar um pouquinho de mim. E se me disser o que fez por mim, ou para mim, neste seu estranho Movimento de Intervenção e Cidadania de que ainda não vi, nem ouvi rien-de-rien.






















Uma senhora que não se dá bem com os costumes da democracia. como disse, e bem, o senhor Vasco Pulido Valentão;




... coisas tristes que os meus olhos viram:























esta ... merda inominável. estes meninos. esta merda, pomposamente denominada de "Jogos Olímpicos", que não passa de um eufemismo da persistência estúpida do "Culto da Raça".
Até quando, isto, esta merdice...?




...fantochadas '08 de tuga-city:
































+

















+










... anedota '08:




























A previsibilidade deste traquina - eu já calculava...lembram-se ?





...dos maiores do mundo '08:





























Ele.



...dos maiores '08 do meu mundo:
























o novo fiozinho de luz, o benjamim da família.

e o mano Santiago, desavergonhadamente sushi-addicted:






























...a mana, que é la prima do coração:
























e o João, naturalmente, pelo bom gosto da "escolha", desta, da nossa, família.



[ó p'ra ele tão... deliciosamente aparvalhado, embriagado, de amor...]






...boas novas de '08 p/ sempre:

O dia em que soube, muito recentemente, que a minha avó afinal não
é " doente de Alzheimer", como nos fizerem crer durante estes últimos e angustiantes
três anos. O recente diagnóstico comprova que afinal a avó deixou de ter "memória-recente", fenómeno semelhante aos dos peixinhos, a avó está senil. Não é maravilhoso saber que posso asfixiar a avó com milhões, e triliões, e bilililiões de beijinhos e passados dois ou três segundos, ela volta a implorar por mais e mais beijinhos e xi-corações sem nunca se cansar? Não é maravilhoso saber que a minha avó podendo esquecer-se de quantos beijos recebeu, nunca se esquecerá da pessoa de quem quer receber os tais beijinhos. de quem lhos deu. da pessoa, da neta, de quem quer continuar a receber esses tais beijinhos e miminhos... não é maravilhoso...? esta foi a melhor prenda de natal. a minha avó nunca se esquecerá de mim.





... estranhezas giríssimas de '08:



A minha rica União Desportiva de Leiria. Tem a proeza de fazer acrobacias em campo com uma coisinha redondinha que saltita desvairada de um lado para o outro, enquanto faz mergulho por apneia. Não é para todos. Nem todos conseguem resistir e sobreviver durante tanto tempo abaixo da linha de água. Só lhe(s) pedia uma coisinha: se é para se afundar, que seja de vez...!


terça-feira, 30 de dezembro de 2008

__________________autobiografia pág. 468.

« Acordar de noite. Não sentir a dor. Ficar quieto. À espera da dor.
Respirar devagar. Abrir os olhos. Primeiro um, depois o outro.
Fechar os olhos devagar. À espera da dor. Tu a chegares e depois a partires,
a ires e a vires, a nunca ficares. Acordar de noite. A meio da noite.
Ninguém a teu lado. Um braço, uma cabeça, um colo.Sem te mexeres.
Não vale a pena. Ninguém a teu lado. Um braço, um sopro, um gesto.
Ficar quieto. Não vale a pena mexer o teu corpo, como se ainda fosse o teu.
Ali a meio da noite.À espera da dor. Enquanto não vem, a pensar que não vem,
que não há-de vir, melhor assim. Que vens e vais e nunca chegas para ficar, nem a partir.
Não vale a pena esperar. Pelo menos esta noite a dor não vem. Sorrir.
Abrir os olhos devagar. Primeiro um, depois o outro. Continuar a sorrir.
Até a luz chegar. Até chegar. Continuar a sorrir. Até voltar a doer.»

in Do Mal o Menos, do [m]eu Pedro Paixão.

ceci ce n' est pas une mimesis classique.




























"Australia", 2008;
Baz Luhrmann.


segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

_____________________________balanço '08.



















entre mim e os meus passos houve uma divergência institiva * //.


[*] constante.



...3...2...1...1...! rejoyce!







































...to all the Young Prayers





[*] fotografia respigada do álbum de Panda Bear, isto é, do senhor Noah Lennox.

________________________________#.




























Sylvia Plath.



+
































manuscrito original do poema "Stings", datado de 1962.






(...)

The sweat of his efforts a rain
Tugging the world to fruit.
The bees found him out,
Molding onto his lips like lies,
Complicating his features.

They thought death was worth it,
but I
Have a self to recover, a queen.
Is she dead, is she sleeping?
Where has she been,
With her lion-red body, her wings of glass?

Now she is flying
More terrible than she ever was
, red
Scar in the sky, red comet
Over the engine that killed her
The mausoleum, the wax house.





p.s.: «Out of the ash. I rise with my red hair. And I eat men like air».

ontem: absolutamente fa-bu-lo-so.



"Shaft", 1971;
Gordon Parks.



[absolutamente ma-gní-fi-ca esta introdução com a música de Isaac Hayes...]

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

oh captain, my captain!
























«It's A Bird ...? It's A Plane ...? No, It's super- lara wishin' you a merry chistmas!».

Teresa dixit.



Para os amigos de sempre, e para sempre; intergalácticos, astraunautas do mundo blogos-feérico, desejo um natal hiper-calórico & hiper-glicémico, pleno de doçuras. Esqueçam por momentos as dietas restritivas e insípidas, sem corantes, sem conservantes, sem aditivos, sem sal, sem açúcar, sem nada, tão... 0 %..., e sejam ultra-generosos e ultra-gulotões em mimos & sorrisos - xxl, nem que seja por um dia...



[p/ la piu bella prima del mondo*; hiddentrack; beija-flor; menina-miloro*; gotinha-azul*; dali; galleta (esqueci-me do endereço...) e avant-guardA; menina-sassi; rafael; fachaouacha; teresa; joão; nuno; tiago; e 1/2 ...]



[*] - amoro-vos muito.
[**]- em memória dos meus outros três finados: um; dois; três.

______________________white christmas #.





















"Snowcap", 2008;

Amy Alice Thompson.

[cliquem, c/ jeitinho, no menu, e deliciem-se na companhia dela, com o tempo, e c/ o devido tempo. s/ bolinha vermelha].

sábado, 20 de dezembro de 2008

s/ dó, nem piedade enquanto o diabo esfrega o olho; ou porque ainda faltam alguns dias p/ o natal.




























"Sweet dreams baby", 1965;
Roy Lichtenstein.




i wanna wake up in a city that doesn't sleep.



"New York",
Cat Power
.




[para-cúmulo-do-absurdo-dos-absurdos: lembrei-me desta (minha) música enquanto observava duas criaturas exóticas aterrando em pleno solo árido do deserto, oriundas desta lua cheia, palpitante, quente e... apaixonante, e electrizante, e sei lá por quê, para quem e por que mais. me fui eu lembrar e escrever sobre isto.. ]

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

horror [endo] vacui.



"La Notte", 1961;
Michelangelo Antonioni"




___________________________________________________________//.




O frenesim doentio inerente à presente quadra natalícia remete-me sempre para esta obra do mestre Antonioni. Por mais estranho que possa parecer encontro no consumismo desenfreado, no hedonismo fautoso e virtuoso (exterior) dest'A noite a perfeita alegoria, ou a justificação, da premência, ávida, do preenchimento do vazio (interior). Um espectáculo visual eloquente, recorrente e reincidente a que assisto vezes sem conta, por esta altura do ano, nas minhas idas & investidas aos shoppings.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

...impercepções à luz [de uma incerta contrariedade] fria e metalizante.





























Daniel Blaufuks.

__________________________________________________________

__________________________________________________________

__________________________________________________________

__________________________________________________________

______paixão:


do Lat. passione, sofrimento

s. f.,


sentimento excessivo;


amor ardente;


afecto violento;


entusiasmo;


cólera;


grande mágoa;


vício dominador;


alucinação;


sofrimento intenso e prolongado;


parcialidade;


o martírio de Cristo ou dos Santos martirizados;


parte do Evangelho em que se narra a Paixão de Cristo;


colorido, expressão viva, em literatura.

Priberam esclarece.

__________________________________#.




























Sara A. Tremblay.


« [...]


Part One: "Life"


CXVII


I HAVE a king who does not speak;

So, wondering, thro’ the hours meek

I trudge the day away,—

Half glad when it is night and sleep,

If, haply, thro’ a dream to peep

In parlors shut by day.


And if I do, when morning comes,

It is as if a hundred drums

Did round my pillow roll,

And shouts fill all my childish sky,

And bells keep saying “victory”

From steeples in my soul!


And if I don’t, the little Bird

Within the Orchard is not heard,

And I omit to pray,

“Father, thy will be done” to-day,

For my will goes the other way,

And it were perjury!»







Emily Dickinson, in Complete Poems; 1924.

.

.

["Quiet Village"; Pillow Talk à cabeceira.]

__________________________________#.




"Requiem for a Dream", 2000;
Darren Aronofsky.

´


[a despropósito: sempre que vejo esta mulher, as minhas pernas ficam bambas e a restante parte do corpo, que sobeja, enregela-se-me dadas as tamanhas semelhanças entre nós duazinhas , semelhanças essas que são tantas, mas tantas, que até se me eriçam os pêlos, com tamanha incredulidade!! e não me refiro apenas às parecenças físicas. para cúmulo dos cúmulos, até as covinhas que se desencantam das bochechitas quando sorri, até a própria linha do rosto e o próprio desenho do cabelo que o emoldura chegam ao extremo de serem puríssimo fac simile... até nos trejeitos gestuais, tiques e maneirismos - é demais!! como diz a minha prima: "porra, nunca tal outra! são nem tirar, nem pôr... deve ser coisa de genes migratórios ...!"só pode, digo eu.]

a tal casa maravilhosa.

como havia prometido... eis a mais recente casinha dos meus sonhos:

tão linda, tão fenestrada, mas recatada e resguardada, tão bem localizada, tão familiar, tão "uterina", tão pacata e acolhedora, tão inspiradora, e tão inspirada pelo micro-cosmos envolvente... reflectindo, assim, (não me canso de repetir) de forma inequívoca o modernismo da arquitectura do sr. Wright, bem como as linhas mestras gizadas pela escola da Bahaus do senhor Gropius, um dos seus principais fundadores.

[dia histórico: iniciei a minha actividade laboral há sensivelmente quatro anos, e só hoje, depois de tanto tempo, recebi o meu primeiro (ainda-semi) subsídio de natal. Gosto tanto dele que nem vou gastá-lo.]

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

do sagrado: a new job; a new home.


















































Com a preciosa ajuda da amiga & conselheira: Dália Lourenço.

[eu prefiro "exibir" a minha (nossa!!) salinha-de-estar, dália...:)].

do sagrado: para os [que ainda se encontram inexplicavelmente] indecisos: 'media markt', 3º corredor,à direita,2ª prateleira branca a contar de cima.

- 1 pack de dvdêzinhos:




















Une femme mariée de Jean-Luc Godard (1964);

























Les Amants de Louis Malle (1958);



























Moderato Cantabile de Peter Brook (1960);


+


- a casa maravilhosa que faz gaveto c/ a rua de Afonso Lopes Vieira e a do Farol. Um miradouro divinal viradinho para o mar de S. Pedro, belíssimo exemplar de arquitectura orgânica, absolutamente contemporâneo da casa da cascata do senhor Wright, o qual não teria perdido nada em ter sido meu tio, e muito menos eu, na qualidade de sua ilustre herdeira.
p.s.. sim,... a tal casinha-miradouro sobranceira ao mar e que toca ao de leve nas estrelinhas está à venda...

[amanhã dou um saltinho até à praia, registo contactos, negoceio/regateio o preço caso seja possível, e tiro uma fotografia.]

do profano: porque hoje me senti uma iconofágica inveterada.






















...e comia eu uma deliciosa bola de berlim enquanto lia esta saborosíssima notícia e uma outra a propósito do próximo leilão de pertences e fotografias da eterna fatale-menina-non-grata Marilyn Monroe, a realizar na casa Christie's, em Londres, que se estimam vir a ser cotados de horripilantes valores astronómicos de que só uma estrela (não) poderia (nem deveria) ascender, ... ou valer.




























































Sim, hoje senti-me uma berlinense autêntica!!
























































Iconoclastias fotográficas.

do sagrado: oh mighty lord!

[...]

eis que entrou , então, em vigor a nova escala de horário:

18/12: em trabalho;
19/12: folguinha linda;
20/12: em trabalho;
21/12: em trabalho;
22/12: dia de encerramento;
23/12: em trabalho;
24/12: em trabalho...;
25/12: porque o natal toca a todos, e porque todos são filhos de Deus;
26/12: santa folguinha;
27/12: em trabalho;
28/12: folguinha simplesmente maravilhosa;
29/12: folguinha simplesmente apetitosa;
30/12: rica folguinha;
31/12: folguinha solene;
01/01: dia de encerramento, porque é ano novo;

[...]

Meu Deus, eu não merecia tanto milagre num só dia!

do sagrado: o meu [abençoado] trabalhinho.

- outra reportagem aqui________»«.



e ainda...

o lisonjeio desmedido por sermos referenciados ("parodiados") no programa dos "fedorentos":




...

[www.fundacao-aljubarrota.pt] - "si tu quieres... :p"

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

________________[provocação] apaixonante.



"Here, My Dear";
Marvin Gaye.


[um tabefe de luva branca dedicado à sua ex-mulher, Anna Gordy]

do maravilhoso & da doçura do encantamento.



"Edward Scissorhands", 1990;
Tim Burton.



... ... ... ... ... ...

«é a minha princesa assustada!»




KISS ME…QUICK!

Esta colecção Storytailors Atelier é por excelência “a colecção-bombom”. Com o nome do doce regional de Tomar, que foi o ponto de partida para as colecções Storytailors Narkë “Cupido e Cliché” e “Spoiled by toxic love”, a colecção reflecte o percurso da dupla Storytailors no desenvolvimento do conceito “hype couture”. “Kiss me... Quick!” é uma colecção modular, em que cada vestido é composto por módulos que são, por si só, um vestido. O resultado é uma panóplia de opções diferentes.
Beija-me...depressa! Uns docinhos à base de ovos da doçaria regional de Tomar, que têm que ser comidos no próprio dia, senão estragam-se...- Os lenços dos namorados oriundos do norte de Portugal (Vila Verde,...) e a sua simbologia- verdadeiras “cartas-promessa” de amor eterno. De referir que eram as mulheres que ofereciam os lenços de namorados aos homens, tendo, por isso, reputação de fogosas.- Amor: manifestos e cartas de amor.- Baralho de cartas: naipes de copas e ouros.- Tatuagens: provas de amor. - Escrita Grafitti.
Amor urgente! Já, senão azedo! Assume-se o compromisso que já ninguém quer assumir, em circunstância alguma, a nível pessoal ou profissional. O casamento surge como o derradeiro símbolo desse compromisso ou a deterioração interna que conduz à putrefacção externa.
Cartas de amor escritas por amigos e colaboradores . Não se trata de uma história, mas sim de um conjunto de manifestos assinados.
Estampados e bordados resultantes de parcerias com os street artists Klit e Time e com as bordadeiras dos lenços dos namorados, certificados através da associação de artesanato Adereminho.

[impossível passar , indiferente, pela Calçada do Ferragial (...) sim entrei!!.]

"beija-me depressa!"




















"Beija-me depressa!",

Doçaria Conventual de Tomar.

perhaps considered slightly naughty at the time...


























legenda: "Children, this is the third time within an hour that I have placed your hats properly on your heads. -- There!!".

"Kiss me quick", 1840;
Folhetim humorístico da autoria de Currier & Ives.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

___________________posso?

... de onde me vem esta culpa
de não querer amar?
Meu Deus, não tenho religião...
mas quero rezar. escutas-me?


quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

expressionismo minimalista a leste do paraíso.




















"La Frontière de l'aube", 2008;
Philippe Garrel.







Quand je t'aimais, pour toi j'aurais donné ma vie,


Mais c'est toi, de t'aimer, toi qui m'ôtas l'envie.


A tes pièges d'un jour on ne me prendra plus ;


Tes ris sont maintenant et tes pleurs superflus.


Ainsi, lorsqu'à l'enfant la vieille salle obscure


Fait peur, il va tout nu décrocher quelque armure ;


Il s'enferme, il revient tout palpitant d'effroi


Dans sa chambre bien chaude et dans son lit bien froid.


Et puis, lorsqu'au matin le jour vient à paraître,


Il trouve son fantôme aux plis de sa fenêtre,


Voit son arme inutile, il rit et, triomphant,


S'écrie : "Oh ! que j'ai peur ! oh ! que je suis enfant !





"Fragment", Alfred De Musset.


terça-feira, 2 de dezembro de 2008

perderam-se de vista.





.


.


.


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.


.


Já não tenho olhos. tenho olhos.
Meus olhos não têm cor. de que cor são?
Já não tenho olhos castanhos. meus olhos perderam a cor.
Meus olhos perderam o coração. perderam o coração.
Já não tenho olhos. tenho olhos.
Diz-me de que cor são. de que coração.

____________união- [laço d' amor]- de facto.

























.
.
Johnny Cash & June Carter.


+
























uma das páginas do caderninho de canções, manuscritas, do menino J.R. Cash.
... "a letra de" Cry Cry Cry...




do menino-sonhador...
Young J.R.: [J.R. turns up the radio] Guess which Carter this is.
Young Jack Cash: I don't know J.R.
Young J.R.: Guess...
Young J.R.: Nope...
Young J.R.: June.
...ao "sonho" do menino.
June Carter: Please sing. Johnny Cash: I'm asking you to marry me. I love you, June. Now I know I said and done a lotta things, that I hurt you, but I promise, I'll never do that again. I only want to take care of you. I will not leave you like that dutch boy with your finger in the dam. June Carter: [shakes head] Johnny Cash: You're my best friend. Marry me. June Carter: [quietly] All right. Johnny Cash: Yeah? [They kiss & the crowd cheers]
Johnny Cash: You got a library in there June.
Johnny Cash: You know what your problem is, June Carter? You are afraid to be in love, you are afraid of losing control, And you know what June Carter, I think you are afraid of livin' in my big fat shadow. June Carter: Oh really? Is that what my problem is? Johnny Cash: Yes. June Carter: My problem is that it's 2 A.M. My problem is I'm asleep. I'm on a tour bus with eight stinkin' men. Rule number one: Don't propose to a girl on a bus, you got that? Rule number two: Don't tell her it's because you had a bad dream. Johnny Cash: June. June Carter: What? Johnny Cash: Marry me. [June glares] Johnny Cash: Ok... Ok fine... but that's the last time i'm asking... June Carter: Well, good. I hate reruns.




gucci by gucci by david lynch: extra-sensorial.



Once I had a love and it was a gas
Soon turned out had a heart of glass
Seemed like the real thing, only to find
Mucho mistrust, love's gone behind

Once I had a love and it was divine
Soon found out I was losing my mind
It seemed like the real thing but I was so blind
Mucho mistrust, love's gone behind

In between what I find is pleasing and I'm feeling fine Love is so confusing, there's no peace of mind
If I fear I'm losing you, it's just no good, you tease me like you do

Once I had a love and it was a gas
Soon turned out had a heart of glass
Seemed like the real thing, only to find
Mucho mistrust, love's gone behind

Lost inside, adorable illusion and I cannot hide
I'm the one you're using, please don't push me aside
We could've made it cruising yeah

Yeah, riding high on love's true bluish light

Once I had a love and it was a gas
Soon turned out to be a pain in the ass
Seemed like the real thing only to find
Mucho mistrust , love's gone behind

Heart of Glass, Blondie.


[epifania: «sim, é dele, - do Lynch !!- , só pode ser dele!!!. (...) Olha, é mesmo...!!!»]

domingo, 30 de novembro de 2008

_______________________the raven.

Once upon a midnight dreary, while I pondered, weak and weary,Over many a quaint and curious volume of forgotten lore,While I nodded, nearly napping, suddenly there came a tapping,As of someone gently rapping, rapping at my chamber door." 'Tis some visitor," I muttered, "tapping at my chamber door;Only this, and nothing more."
Ah, distinctly I remember, it was in the bleak December,And each separate dying ember wrought its ghost upon the floor.Eagerly I wished the morrow; vainly I had sought to borrowFrom my books surcease of sorrow, sorrow for the lost Lenore,.For the rare and radiant maiden whom the angels name Lenore,
Nameless here forevermore.
And the silken sad uncertain rustling of each purple curtainThrilled me---filled me with fantastic terrors never felt before;So that now, to still the beating of my heart, I stood repeating," 'Tis some visitor entreating entrance at my chamber door,Some late visitor entreating entrance at my chamber door.
This it is, and nothing more."
Presently my soul grew stronger; hesitating then no longer,"Sir," said I, "or madam, truly your forgiveness I implore;But the fact is, I was napping, and so gently you came rapping,And so faintly you came tapping, tapping at my chamber door,That I scarce was sure I heard you." Here I opened wide the door;---
Darkness there, and nothing more.
Deep into the darkness peering, long I stood there, wondering, fearingDoubting, dreaming dreams no mortals ever dared to dream before;But the silence was unbroken, and the stillness gave no token,And the only word there spoken was the whispered word,Lenore?, This I whispered, and an echo murmured back the word,
"Lenore!" Merely this, and nothing more.
Back into the chamber turning, all my soul within me burning,Soon again I heard a tapping, something louder than before,"Surely," said I, "surely, that is something at my window lattice.Let me see, then, what thereat is, and this mystery explore.Let my heart be still a moment, and this mystery explore.
" 'Tis the wind, and nothing more."
Open here I flung the shutter, when, with many a flirt and flutter,In there stepped a stately raven, of the saintly days of yore.Not the least obeisance made he; not a minute stopped or stayed he;But with mien of lord or lady, perched above my chamber door.Perched upon a bust of Pallas, just above my chamber door,
Perched, and sat, and nothing more.
Then this ebony bird beguiling my sad fancy into smiling,By the grave and stern decorum of the countenance it wore,"Though thy crest be shorn and shaven thou," I said, "art sure no craven,Ghastly, grim, and ancient raven, wandering from the nightly shore.Tell me what the lordly name is on the Night's Plutonian shore."
Quoth the raven, "Nevermore."
Much I marvelled this ungainly fowl to hear discourse so plainly,Though its answer little meaning, little relevancy bore;For we cannot help agreeing that no living human beingEver yet was blessed with seeing bird above his chamber door,Bird or beast upon the sculptured bust above his chamber door,
With such name as "Nevermore."
But the raven, sitting lonely on that placid bust, spoke onlyThat one word, as if his soul in that one word he did outpour.Nothing further then he uttered; not a feather then he fluttered;Till I scarcely more than muttered,"Other friends have flown before;On the morrow he will leave me, as my hopes have flown before."
Then the bird said,"Nevermore."
Startled at the stillness broken by reply so aptly spoken,"Doubtless," said I, "what it utters is its only stock and store,Caught from some unhappy master, whom unmerciful disasterFollowed fast and followed faster, till his songs one burden bore,---Till the dirges of his hope that melancholy burden bore
Of "Never---nevermore."
But the raven still beguiling all my fancy into smiling,Straight I wheeled a cushioned seat in front of bird and bust and door;,Then, upon the velvet sinking, I betook myself to linkingFancy unto fancy, thinking what this ominous bird of yore,What this grim, ungainly, ghastly, gaunt, and ominous bird of yore
Meant in croaking, "Nevermore."
Thus I sat engaged in guessing, but no syllable expressingTo the fowl, whose fiery eyes now burned into my bosom's core;This and more I sat divining, with my head at ease recliningOn the cushion's velvet lining that the lamplight gloated o'er,But whose velvet violet lining with the lamplight gloating o'er
She shall press, ah, nevermore!
Then, methought, the air grew denser, perfumed from an unseen censerSwung by seraphim whose footfalls tinkled on the tufted floor."Wretch," I cried, "thy God hath lent thee -- by these angels he hathSent thee respite---respite and nepenthe from thy memories of Lenore!Quaff, O quaff this kind nepenthe, and forget this lost Lenore!"
Quoth the raven, "Nevermore!"
"Prophet!" said I, "thing of evil!--prophet still, if bird or devil!Whether tempter sent, or whether tempest tossed thee here ashore,Desolate, yet all undaunted, on this desert land enchanted--On this home by horror haunted--tell me truly, I implore:Is there--is there balm in Gilead?--tell me--tell me I implore!"
Quoth the raven, "Nevermore."
"Prophet!" said I, "thing of evil--prophet still, if bird or devil!By that heaven that bends above us--by that God we both adore--Tell this soul with sorrow laden, if, within the distant Aidenn,It shall clasp a sainted maiden, whom the angels name Lenore---Clasp a rare and radiant maiden, whom the angels name Lenore?
Quoth the raven, "Nevermore."
"Be that word our sign of parting, bird or fiend!" I shrieked, upstarting--"Get thee back into the tempest and the Night's Plutonian shore!Leave no black plume as a token of that lie thy soul spoken!Leave my loneliness unbroken! -- quit the bust above my door!Take thy beak from out my heart, and take thy form from off my door!"
Quoth the raven, "Nevermore."
And the raven, never flitting, still is sitting, still is sittingOn the pallid bust of Pallas just above my chamber door;And his eyes have all the seeming of a demon's that is dreaming.And the lamplight o'er him streaming throws his shadow on the floor;And my soul from out that shadow that lies floating on the floor
Shall be lifted--- nevermore!


Edgar Allan Poe, 1845.

armário.roupeiro: cabides.

jaz.mim_tu... aqui, deixara de o ser.

à espreita de fa|c|to & gravata.

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