...e esgravata.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

primeiro estranha-se, depois entranha-se. depois de entranhado não há como tirá-lo. o quê?



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O "Cotonete", claro está - o algodãozinho branco do dito cujo não engana!

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Helder Gomes "diz-que-disse":

Uma viagem rápida pelas últimas linhas do blog De Factum... leva-nos a nomes como Fever Ray, Animal Collective, Grizzly Bear ou Au Revoir Simone. Mas muito mais do que um espaço apenas sobre música, o blog desta semana tem um carácter generalista. Lara Tenreiro afirma que o criou «pela urgência de anestesiar a "razão", dando corda à emoção: chegar a casa, descalçar o dia e adormecer o cansaço».A blogger ainda tenta explicar o objectivo do De Factum... citando autores como Michaux, Genet ou Nabokov, mas acaba por reconhecer que o blog existe «apenas por puro narcisismo e egotismo». Lara esclarece que o seu novo espaço «vem na sequência da marcha fúnebre de outros dois blogs, entretanto moribundos». E confessa algum «sentimento de culpa» quando percebe que já não lhe dedica tanto tempo: «tenho a sensação de andar a traí-lo com o Facebook».A trabalhar na Fundação Batalha de Aljubarrota, esta historiadora de arte escreve sobre música (e as outras manifestações artísticas) como quem escreve sobre outra coisa qualquer. Expliquemos, então: num post em que publica um vídeo de Fever Ray, ela aproxima o projecto a solo de Karin Dreijer Andersson (do duo sueco The Knife) à escrita de Mário de Sá-Carneiro. Diz que são «almas gémeas» porque lhes «falta sempre qualquer coisa» e porque «o sentimento de inércia, desalento e desencanto» parece acompanhá-los sempre.Lara Tenreiro não conhece o número exacto de visitantes do De Factum... mas sabe que é espreitada por «voyeurs de todo o mundo e arredores, muito embora sejam questões irrelevantes dado o carácter caseiro do blog». Não ficou, no entanto, indiferente quando um dia registou «138 olharapos numa só hora» nem naquele outro em que recebeu «256 comentários» a um post seu.À convidada desta semana agrada-lhe nos blogs «o despojamento sem artifícios, a permissão da falha, do errar, sem ter medo do ridículo». Ainda que não adivinhe para De Factum... qualquer margem de evolução, Lara assume que gosta de «cortejar a lucidez no roçar da insanidade» e deve continuar a fazê-lo no tom «confessional e genuíno» que a acompanha desde sempre. E remata, falando sobre o seu estilo: «quanto mais humano, melhor».

Helder Gomes.

sábado, 16 de maio de 2009

...impercepções à luz [de uma incerta contrariedade] fria e metalizante.


























Daniel Blaufuks.


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______paixão:



do Lat. passione, sofrimento



s. f.,



sentimento excessivo;



amor ardente;



afecto violento;



entusiasmo;



cólera;



grande mágoa;



vício dominador;



alucinação;



sofrimento intenso e prolongado;



parcialidade;



o martírio de Cristo ou dos Santos martirizados;



parte do Evangelho em que se narra a Paixão de Cristo;



colorido, expressão viva, em literatura.

Priberam esclarece.

terça-feira, 12 de maio de 2009

de factum.


























Afinal a simetria do coração existe: bordada a ponto cruz; três casas acima,
dois cêntimetros à esquerda, um pontinho ali,
a dois dedinhos de um outro mais acolá; a cor certa acoli et voilá.
Elementar minha cara, a Burda não falha!


my sweet 'cotton club' mood: "La symetrie du coeur"_Montag_---_¨¨¨..¨¨--
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da história social, política, cultural e das mentalidades:escandaloso!


A revolução sexual e o escândalo como grito de libertação:

Entre o final da década de 60 e o início de 70, diversos cineastas consagrados começaram a ver no erotismo uma das últimas fronteiras morais a explorar na Sétima Arte. Com a revolução sexual seguiram-se também as imagens de um mundo pronto para retratar a sexualidade no grande ecrã.
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Foram tempos de choque e de escândalo que serviram para acentuar ainda mais a investida libertária de certos realizadores que viam no sexo uma via para expor detalhadamente as relações humanas. Talvez nunca como nesta época o mundo tenha estado tão preparado para ver a crueza das relações sexuais numa sala de cinema.

E talvez nunca como até aí o escândalo tenha soado tanto a grito de libertação.Concretizou pelo menos uma das derradeiras conquistas da sociedade: o direito a olhar a sexualidade de frente. “Escandaloso” é um ciclo de cinema que procura reabilitar algumas das obras mais provocadoras e evocativas de uma era que retratou a sexualidade como derradeira fronteira ética e estética do cinema.




"Ultimo Tango a Parigi", 1973, Bernardo Bertolucci e "Belle de Jour", 1967, de Luis Buñuel;




"Bitter Moon", 1992, Roman Polanski e "Il Decameron", 1971, Pier Paolo Pasolini.

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onde: Centro Cultural e Congressos de Caldas da Rainha [+info].

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"Frantic", 1988;

Roman Polanski .






"Professione: reporter", 1975;
Michelangelo Antonioni.





"Caro diario", 1993;
Nanni Moretti.


jaz.mim_tu... aqui, deixara de o ser.

à espreita de fa|c|to & gravata.

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