...e esgravata.

sábado, 2 de janeiro de 2010

no 50ºaniversário da morte daquele que, para tantos de nós, foi claridade.






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Estrangeiro, Sísifo, Homem Revoltado.
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A característica do homem absurdo é não acreditar no sentido profundo das coisas. Ele percorre, armazena e queima os rostos calorosos ou maravilhados. O tempo caminha com ele. O homem absurdo é aquele que não se separa do tempo.

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Mas só há um mundo. A felicidade e o absurdo são dois filhos da mesma terra. São inseparáveis. O erro seria dizer que a felicidade nasce forçosamente da descoberta absurda. Acontece também que o sentimento do absurdo nasça da felicidade. “Acho que tudo está bem”, diz Édipo e essa frase é sagrada. Ressoa no universo altivo e limitado do homem. Ensina que nem tudo está perdido, que nem tudo foi esgotado. Expulsa deste mundo um deus que nele entrara com a insatisfação e o gosto das dores Inúteis. Faz do destino uma questão do homem, que deve ser tratado entre homens. Toda a alegria silenciosa de Sísifo aqui reside. O seu destino pertence-lhe.
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Merci, Monsieur Camus.
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[o meu avô conheceu Camus e eu não conheci o meu avô, absurdo não?].
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Um comentário:

Iacobus disse...

belo :)

jaz.mim_tu... aqui, deixara de o ser.

à espreita de fa|c|to & gravata.

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