tag:blogger.com,1999:blog-5535895474992682882.post448614305698184387..comments2023-06-06T15:02:23.370+01:00Comments on de factum...: «tudo bem, sim»...desde que não me troque por uma incineradora...flor-de-laranjahttp://www.blogger.com/profile/05095981778776467340noreply@blogger.comBlogger10125tag:blogger.com,1999:blog-5535895474992682882.post-54763923387064880542009-06-06T10:02:05.233+01:002009-06-06T10:02:05.233+01:00ler o original é sempre melhor, mas gostei muito d...ler o original é sempre melhor, mas gostei muito deste teu primeiro...<br /><br />merci*flor-de-laranjahttps://www.blogger.com/profile/05095981778776467340noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5535895474992682882.post-89765549257599645232009-06-04T17:53:10.960+01:002009-06-04T17:53:10.960+01:00Olá Lara.
O "revisitar" a tradução dess...Olá Lara.<br /><br />O "revisitar" a tradução desse "Barco Bêbedo" e da perplexidade que tive aquando da tradução do mesmo lembram me a "indignação" que senti na altura em relação a certos "tradutores". Creio decididamente que o melhor será mesmo ler o Rimbaud no original.nuno.noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5535895474992682882.post-27098302503496478472009-01-28T19:57:00.000+00:002009-01-28T19:57:00.000+00:00le bateau ivre, le bateau ivre... nuno..., se soub...<I>le bateau ivre, le bateau ivre...</I><BR/><BR/> nuno..., se soubesses o quanto gosto de rimbaud...<BR/><BR/><BR/>**teus, com (GRANDE) gratidão.<BR/><BR/>[não te escapa (mesmo!)nada ;)]flor-de-laranjahttps://www.blogger.com/profile/05095981778776467340noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5535895474992682882.post-68252322881781539862009-01-28T13:28:00.000+00:002009-01-28T13:28:00.000+00:00Olá Lara. Sugestiva fotografia :)Tinhas manifestad...Olá Lara. Sugestiva fotografia :)<BR/><BR/>Tinhas manifestado aí atrás a vontade de ter à mão um jovem (grande) poeta "ligeiramente" perturbado ; cá vai **<BR/><BR/>O Barco Bêbedo <BR/><BR/><BR/>Ao descer Rios impassíveis <BR/>Cessei de me sentir me levado pelos sirgueiros,<BR/>Hiantes pele vermelha tinham nos tomado por alvos, <BR/>E pregado nus nos postes coloridos. <BR/><BR/>Estava desafectado de todas as equipagens, <BR/>Estivador de grão flamengo, algodão inglês. <BR/>E quando com os meus calores terminaram as vociferações <BR/>Os rios deixaram-me descer onde eu queria.<BR/><BR/>Nos marulhares furiosos das marés ; <BR/>Eu , o outro inverno mais surdo que o cérebro das crianças, <BR/>Corri ! E as Penínsulas desamarradas <BR/>Nunca sofreram tal triunfante caos.<BR/><BR/>A tempestade abençoou os meus despertares marítimos <BR/>E mais ligeiro que um ramo dancei sobre as vagas <BR/>A que chamamos as eternas alcoviteiras das vítimas ; <BR/>Dez noites ; sem falta do olho néscio dos faróis ! <BR/><BR/>Mais doce que às crianças a carne das maçãs azedas, <BR/>Água verde entra o meu casco de pinho <BR/>E manchas dos vinhos azuis e vomitados <BR/>Libam-me ; dispersando leme e arpão.<BR/><BR/>E desde então que tenho-me banhado no Poema <BR/>Do mar, infuso dos astros e lactescente <BR/>A devorar azuis verde onde ; de lívida fronte <BR/>arrebatado, um tomado pensador por vezes desce ;<BR/><BR/>A tingir as abruptas azulidades, delírios <BR/>E ritmos lentos sob as coruscações do dia, <BR/>Mais forte que o álcool, mais vastos que as nossas liras, <BR/>Fermentam os amargos rubores do amor ! <BR/><BR/>Eu sei os céus rasgando-se em clarões, os tufões, <BR/>as ressacas, as correntes : eu sei o entardecer, <BR/>A Alva exaltada assim como um povo das pombas ; <BR/>Eu vi por vezes o que o homem julgou ver !<BR/><BR/>Vi o sol baixo taxado de horrores místicos, <BR/>A iluminar longos filamentos violetas, <BR/>Semelhantes a actores de dramas muito antigos, <BR/>Que embalam, nas vagas longínquas, os seus frémitos de postigo !<BR/><BR/>Sonhei a noite verde de neves desvanecidas <BR/>O beijar a subir aos olhos do mar com lentidão, <BR/>A circulação das seivas inauditas, <BR/>O despertar amarelo e azul dos fósforos cantores ! <BR/><BR/>Segui por meses inteiros semelhante às vacarias <BR/>Histéricas ondas ao assalto dos recifes <BR/>Sem sonhar que os pés luminosos das marias <BR/>Pudessem forçar o animal aos Oceanos ofegantes !<BR/><BR/>Feri, sabei, incríveis Floridas <BR/>Misturando às flores olhos de panteras com pele <BR/>De homens ! Arco íris estendidos como rédeas <BR/>Sob o horizonte dos mares a glaucos tropéis.!<BR/><BR/>Vi fermentar os pântanos imensos, armadilhas <BR/>Onde apodrece nos juncos todo um Leviathan ! <BR/>Derrocadas de água no meio das bonanças <BR/>E longínquos rumo aos abismos a cascatear !<BR/><BR/>Glaciares, sóis de prata, vagas nacradas, céus de brasas ! <BR/>Odioso encalhar ao fundo dos golfos castanhos <BR/>Onde as serpentes gigantes devoradas pelos percevejos <BR/>Caem das árvores torcidas em negros perfumes !<BR/><BR/>Quisera mostrar às crianças estes dourados <BR/>Da vaga azul, estes peixes de ouro, estes peixes cantantes. <BR/>- Espumas de flores berçaram-me o passar <BR/>E os inefáveis ventos alaram-me os instantes.<BR/><BR/>Por vezes, mártir extenuado dos pólos e das zonas <BR/>O mar donde o soluço fazia o meu baloiçar doce<BR/>Subia para mim as suas flores de sombra com ventosas amarelas <BR/>E eu ficava, assim, como mulher ajoelhada ...<BR/><BR/>Quase ilha a sacudir borda fora os combates <BR/>E a merda dos pássaros intriguistas de louros olhos.<BR/>Vogava, até que através dos meus laços frágeis <BR/>Afogados descessem para dormir às avessas !<BR/><BR/>Ora eu, barco perdido sob os cabelos das hansas, <BR/>Lançado pelo furacão no éter sem ave, <BR/>Eu, de quem os couraçados e veleiros hanseáticos <BR/>Não teriam repescado a ébria carcassa d’água.<BR/><BR/>Livre, fumegante, orlado das brumas violetas, <BR/>Eu que troava o céu flamejante como um muro <BR/>Que traz manjar delicado aos bons poetas, <BR/>Líquenes de sol e ranho de azul celeste.<BR/><BR/>Que corria, manchado de lúnulas eléctricas, <BR/>Prancha louca, escoltada por hipocampos negros, <BR/>Quando os julhos faziam soçobrar a golpes de bastão <BR/>Os céus ultramarinos de funis ardentes ;<BR/><BR/>Eu que tremia a sentir gemer por cinquenta léguas <BR/>O cio dos Behemotes e os Maelströms espessos, <BR/>Tecelão eterno das imobilidades azuis, <BR/>Eu lamento a Europa dos antigos parapeitos !<BR/><BR/>Vi os arquipélagos siderais ! Ilhas <BR/>Cujos céus delirantes estão abertos ao viajante vago ; <BR/>- Será nestas noites sem fundo que dormes e te exilas, <BR/>milhões de pássaros de ouro, ó futuro Vigor ?<BR/><BR/>Já chorei demais certamente ! As Alvas são pungentes, <BR/>Toda a lua é atroz e todo o sol amargo:<BR/>O amor acre envolveu-me de torpores enebriantes. <BR/>Que o meu casco rebente ! Que eu vá ao mar ! <BR/><BR/>Se desejo uma água de Europa é o charco <BR/>Negro e frio onde rumo ao brumoso crepúsculo <BR/>Uma criança encolhida e cheia de tristeza, larga <BR/>Um barco frágil como uma borboleta de maio.<BR/><BR/>Não posso mais, banhado dos vossos langores, ó ondas, <BR/>Retirar o seu rasto aos estivadores de algodão, <BR/>Nem atravessar o orgulho das bandeiras e das chamas, <BR/>Nem nadar sob os olhos horríveis das barcas dos prisioneiros. <BR/> <BR/><BR/> Arthur Rimbaud ; Le Bateau Ivre.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5535895474992682882.post-42054806258841902202009-01-20T00:20:00.000+00:002009-01-20T00:20:00.000+00:00lapsos de que lamento: "agora"; "não lhe mostar".....lapsos de que lamento: "agora"; "não lhe mostar"...flor-de-laranjahttps://www.blogger.com/profile/05095981778776467340noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5535895474992682882.post-7331974559231892362009-01-19T23:14:00.001+00:002009-01-19T23:14:00.001+00:00muito longe de ser uma provocação!:Pmuito longe de ser uma provocação!<BR/><BR/>:Pflor-de-laranjahttps://www.blogger.com/profile/05095981778776467340noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5535895474992682882.post-84897133493730170822009-01-19T23:14:00.000+00:002009-01-19T23:14:00.000+00:00com "deus", ou com os "meus botões", é igual.ambos...com "deus", ou com os "meus botões", é igual.<BR/><BR/>ambos escutam-me e aturam-me. são meus amigos.flor-de-laranjahttps://www.blogger.com/profile/05095981778776467340noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5535895474992682882.post-62320117954485613702009-01-19T22:49:00.000+00:002009-01-19T22:49:00.000+00:00Então o facto de a Palavra Deus vir escrita com mi...Então o facto de a Palavra Deus vir escrita com minúscula é alguma provocação?Fredupehttps://www.blogger.com/profile/17568381786077467178noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5535895474992682882.post-46461226628003567452009-01-19T20:56:00.000+00:002009-01-19T20:56:00.000+00:00a suse, no seu melhor. única. "igual a si própria"...a suse, no seu melhor. única. "igual a si própria", seja lá o que isso for.<BR/><BR/>eu, a lara, no meu pior, em profunda crise existencial, ao ver tamanha perfeição, não conheço ninguém que dê tanto sentido à vida, apesar de viver lá no mundo dela, indecifrável...<BR/><BR/>adorável a nossa suse, simplesmente adorável.<BR/><BR/>[adora estou num dilema: mostar ou não mostrar-lhe isto, eis a questão...:( ou :)... ui...]<BR/><BR/>da sua, broeira enchantée.flor-de-laranjahttps://www.blogger.com/profile/05095981778776467340noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-5535895474992682882.post-46722333531459189342009-01-19T20:41:00.000+00:002009-01-19T20:41:00.000+00:00Não consegui explicar à minha mãe porque me estava...Não consegui explicar à minha mãe porque me estava a rir virada para o pc...<BR/><BR/>Só quem conhece a nossa caríssima Suse poderá compreender tal discurso...<BR/><BR/>Ai, ai, soube bem rir-me assim!Dalihttps://www.blogger.com/profile/03335811289486409774noreply@blogger.com