A revolução sexual e o escândalo como grito de libertação:
Entre o final da década de 60 e o início de 70, diversos cineastas consagrados começaram a ver no erotismo uma das últimas fronteiras morais a explorar na Sétima Arte. Com a revolução sexual seguiram-se também as imagens de um mundo pronto para retratar a sexualidade no grande ecrã.
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Foram tempos de choque e de escândalo que serviram para acentuar ainda mais a investida libertária de certos realizadores que viam no sexo uma via para expor detalhadamente as relações humanas. Talvez nunca como nesta época o mundo tenha estado tão preparado para ver a crueza das relações sexuais numa sala de cinema.
E talvez nunca como até aí o escândalo tenha soado tanto a grito de libertação.Concretizou pelo menos uma das derradeiras conquistas da sociedade: o direito a olhar a sexualidade de frente. “Escandaloso” é um ciclo de cinema que procura reabilitar algumas das obras mais provocadoras e evocativas de uma era que retratou a sexualidade como derradeira fronteira ética e estética do cinema.
"Ultimo Tango a Parigi", 1973, Bernardo Bertolucci e "Belle de Jour", 1967, de Luis Buñuel;
"Bitter Moon", 1992, Roman Polanski e "Il Decameron", 1971, Pier Paolo Pasolini.
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onde: Centro Cultural e Congressos de Caldas da Rainha [+info].
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