"À bout de souffle", 1960
Jean-Luc Godard.
[não admito que ninguém se atreva a apontar um defeito a esta obra de arte, ninguém!!, nem mesmo um eventual pretendente, parente próximo de Tom Ford, que debite de trás p'rá frente as Leis de Lavoisier, e cite William Faulkner, Virginia Woolf, Camus ou Margueritte Yourcenar com a mesmíssima espontaneidade de quem reza o Pai Nosso assim que pisa o chão divino de Mykonos e de Santorini. Não, prefiro um zé-ninguém chamado Michel que reconheça, e me diga, algo de tão profundo, filosófico e simples quanto isto: "no fundo, sou um parvo. Mas tem que ser!". pronto. este filme é meu, pertence-me, portanto há que ter respeitinho.]
6 comentários:
Parece ser muito bonito.
Não percebo, apagaste os comentários ?
excedi-me... um pouco :/
...
dizia eu, que "é" de facto uma obra de arte completa! todo o filme exprime em linhas puras e naturais as contradições inerentes à própria vida e condição humana. repleto de movimentos oscilantes, justapostos, pendulares, e vagueantes, desenvolvendo-se sempre no limite da fronteira emocial e existêncial [inseparáveis, na minha humilde opinião.]. e muito embora detenha uma carga dramática, sem dramatismos, muito intensa, como podes ver nestes duas cenas, tanto a patrícia e michel são dois seres aparentemente inócuos e vagos, paradigma daquela alienação interior... enfim, é a "nouvelle vague" no seu "esplendor", anti-splendor :D.
***meus.
[o santiago era apenas uma alegoria...]
li agora mesmo o que acabei de escrever e nem eu própria "me" consigo compreender :(.
AH BOM!
PARVALHONA!!!!! APAGA IMEDIATAMENTE!!
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