.
.
.
.
..
.....
.
.
.
«Um vidro embaciado separa-nos do que está lá fora. Impede-nos de saber ao certo de quem é aquela silhueta, que mulher é aquela, onde estamos afinal, em que paisagem difusa onde apenas se vislumbram as ondas. A impossibilidade de concretização da imagem leva-nos a desejar essa mesma imagem catalisadora da experiência passada, presente e futura. A nossa, não a do artista».
.
Eis as primeiras cinco linhas que encetam um dos mais belos e lumínicos artigos que ultimamente me passaram pelos olhos..."Noronha da Costa: o fluxo luminoso da memória" por Miguel Matos, na Umbigo.
[rigor científico + sensibilidade= singularidade].
Nenhum comentário:
Postar um comentário