«se uma gaivota viesse trazer-me o céu de Lisboa no desenho que fizesse, nesse céu onde o olhar é uma asa que não voa, esmorece e cai no mar.
que perfeito coração no meu peito bateria, meu amor na tua mão, nessa mão onde cabia perfeito o meu coração.
se um português marinheiro, dos sete mares andarilho, fosse quem sabe o primeiro a contar-me o que inventasse, se um olhar de novo brilho no meu olhar se enlaçasse.
que perfeito coração no meu peito bateria, meu amor na tua mão, nessa mão onde cabia perfeito o meu coração.
se ao dizer adeus à vida as aves todas do céu, me dessem na despedida o teu olhar derradeiro, esse olhar que era só teu, amor que foste o primeiro.
que perfeito coração morreria no meu peito morreria, meu amor na tua mão, nessa mão onde perfeito bateu o meu coração».
poema de alexandre o'neill eternizado pela voz de amália.
+
"não sofre o peito forte, usado à guerra/ não ter amigo já a quem faça dano; e assim não tendo a quem vencer na terra/ vai cometer as ondas do Oceano (...).
in "os lusíadas" de camões, canto iv (i parte) estrof. 48 relativa à tomada de ceuta por dom joão i.
3 comentários:
«se uma gaivota viesse
trazer-me o céu de Lisboa
no desenho que fizesse,
nesse céu onde o olhar
é uma asa que não voa,
esmorece e cai no mar.
que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.
se um português marinheiro,
dos sete mares andarilho,
fosse quem sabe o primeiro
a contar-me o que inventasse,
se um olhar de novo brilho
no meu olhar se enlaçasse.
que perfeito coração
no meu peito bateria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde cabia
perfeito o meu coração.
se ao dizer adeus à vida
as aves todas do céu,
me dessem na despedida
o teu olhar derradeiro,
esse olhar que era só teu,
amor que foste o primeiro.
que perfeito coração
morreria no meu peito morreria,
meu amor na tua mão,
nessa mão onde perfeito
bateu o meu coração».
poema de alexandre o'neill eternizado pela voz de amália.
+
"não sofre o peito forte, usado à guerra/ não ter amigo já a quem faça dano;
e assim não tendo a quem vencer na terra/ vai cometer as ondas do Oceano (...).
in "os lusíadas" de camões, canto iv (i parte) estrof. 48 relativa à tomada de ceuta por dom joão i.
LINDOOOOOOOOOOOOO! Já te enviei para o mail :) a música.
Beijinhos
P.S. repeat mode
um lapso terrível de que lamento: "não ter inimigo já a quem faça dano..."
______//.
minha doce amora, obrigada...
esta passou a ser, desde então, só nosso.
***teus gotinha-azul.
Postar um comentário