...e esgravata.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

«ai se eu pudesse.... #?@ão d* mr@#%&!»

-> "Il Pasquino", Roma.

Esta será uma daquelas noites reservadas à insónia. Uma daquelas noites em que adoraria ter um bom pretexto para praguejar, insultar, maldizer, esmifrar, vaiar, revirar as pestanas, espumar de raiva, arregalar os olhos, insuflar as veias, tonificar os músculos, empunhar as mãos, enrigecer o peito, arranhar as cordas vocais, e afiar os dentes por um suposto alguém. Far-lo-ia gratuitamente, ainda que sob pena de definhar o meu belíssimo cortex lateral esquerdo, provocando brancas evasivas, deambulações irracionais e extemporâneas, elipses e interrupções discursivas. Adoraria e adorava enfim, encontrar uma boa razão para justificar este meu momento de irritanço casual. Adoraria, e adorava, enfim, trucidar ninguém*neste preciso momento. Resumindo & concluindo...

[...]

Mas afinal o que é o pasquim - perguntam-me vocês?

Eis a resposta, em tom sério e isento, provido de um suposto rigor científico:

pasquim ou ‘pasquinada’ (do italiano ‘pasquinata’), termo derivado do nome Pasquino, ou Pasquillo, de uma estátua encontrada em Roma no ano de 1501, na qual durante certo tempo se tornou costume suspender sátiras de tom insultuoso contra um alvo pessoal identificado. Por extensão de uso, o termo passou a referir qualquer texto satírico, em verso ou prosa, envolvendo grosseira ou maliciosa ridicularização, as Pasquinadas: Jornal dum Vagabundo (1890), de Fialho de Almeida.

[...]

A despropósito, em tom presunçoso, inquinado e resvalado:

Partindo do assunto em causa, supra-citado, do tal comummente designado folhetozito ou jornal, cujo propósito visa a difamação, de forma satirizada, afixada em lugar público ou posta em circulação clandestinamente, sirvo-me do presente pretexto e peço aos meus ilustres colegas que se juntem à minha (nossa) causa na reivindicação e reclamação dos nossos tão caros e devidos direitos laborais. "Deixem-me trabalhar! Deixem-me trabalhar" (o dever.); "Deixem-me descansar ! Deixem-me Descansar!"; "CêGêTêPê - Unidade Sindical!"; "CêGêTêPê - Unidade Sindical....!!"(o direito.)

(*)Pois, visto por esse prisma só conheço, na realidade, " um #1 "alguém que merece ser trucidado... de factum.

Um comentário:

Anônimo disse...

eheeh e assim mataste dois coelhos numa cajadada só!

armário.roupeiro: cabides.

jaz.mim_tu... aqui, deixara de o ser.

à espreita de fa|c|to & gravata.

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