...e esgravata.

domingo, 4 de janeiro de 2009

___________________dias felizes.



Há sensivelmente seis meses foi-me carinhosamente oferecido um cd dos "Moriarty" acompanhado de um ternurento passe para um dos melhores festivais do [meu ] mundo, sim, esse mesmo: o Festival Músicas do Mundo. Tudo isto poderá parecer um gesto banalíssimo e curriqueiro entre amigos. No entanto, essa aferição não se aplica de todo a este caso. Na altura, tratava-se de uma amizade recente e profunda, (outro termo, ou conceito, tão em voga mas tão pouco praticado, sentido, ou vivido nos tempos que [nem sempre nos es-] correm). Conhecendo-me ele de "gingeira", sabendo os meus gostos pessoais, modos de pensar, as minhas perdições, manias e fixações, pontos de vista e de interesse, formas de agir, sentir e tal..., e apesar de a tal amizade contar com pouco mais de dois anos, acerta sempre em cheio não só nos presentes, mas também nos gestos e palavras certas que gosto de receber nos momentos mais incertos. Adiante. Pouco tempo depois de ter recebido a tal prendinha, rumei naturalmente ao litoral alentejano, desta feita sem o david e cia. lda. Quatro dias maravilhosos, nunca defraudados, como se esperava..., convertidos em prelúdio perfeito para as outras anDanças que se seguiriam lá mais para o norte.
Não obstante, e passados "longuíssimos dias" fui-me dando conta dos ecos do FMM e da respectiva crítica a respeito dos músicos e bandas que por lá passaram: das reacções, observações, considerações, apreciações e outras coisas terminadas em "ões", tais como "aberrações" pouco ou nada surpreendentes: infestadas de lugares-comuns nauseantes, batidos e rebatidos, clichés barbudos superlativos de algibeira e um sem fim de adjectivos supérfluos pouco ou nada palpáveis, dos quais não se vislumbrava sequer um cheirinho de uma nota musical... Após o que, já insatisfeita e ávida por saber da opinião sensível mais próxima, fui entretanto falando dos Moriarty a uns quantos amigos tendo em vista partilhar a fruição de um momento transcendente que por motivos diversos não poderam presenciar... enquanto aguardava, como já referi, uma opinião científica e rigorosa de um qualquer crítico entendindo sobre a matéria. em vão: nada. Falava-se de Rokia Traoré, Capossela, Jimi Tenor, os mesmos de sempre e para sempre. Maravilhosos sem dúvida, mas... e Moriarty, niente? Rien-de-rien...? Népia...? Silêncio desconcertante e devera preocupante «oh... ninguém gostou :(,,,, - pensava eu...». Passados seis meses: fez-se luz num rasgo de duas folhas gigantes empoeiradas na "Actual" desta semana.
Uma entrevista de Jorge Lima Alves que hoje me soube a tanto, hoje soube-me a tanto, hoje soube-me a tanto, hoje soube-me a pouco.











» [da fã, devota, confessa e adicta de Tom Waits, Capossela - muito, Rokia Traoré - imenso, Ali Farka Touré & do filhote - muitíssimo, Billie Holiday, Peggy Lee, Johnny Cash and the Carter family, Lewis Caroll, Thom Yorke, The swiss saw players, Arvo Part, Juan Cedron, Andy Sumner, Groucho Marx, and all the cats on the hot tin roof, Lil Green, Brownie Mcghee, Dylan, Baez, Irish Traditional Tunes, Josh White, Janis Joplin, Blur, The Who, Kurt Weil, Marlene Dietrich, Hendrix, Steinbeck, Ansel Adams - ampr de perdição, Man Ray -devoção, George Cukore e... Kerouac, obsviasly... e de quem não su-por-ta, nem troca Depeche Mode por nada deste mundo, nem por um pacote de Malteasers!!. Ouçam "Enjoy The Silence", mordaz e ironicamente [en]cantado e interpretado pela menina Rosemary que depois falamos, se depois ainda existirem dúvidas na escolha... da fã devota que ainda não perdeu a esperança de ter um cottagezinho, acolhedor e quentinho à beira de um lago... e adormecer os entadeceres de saxofone-alto ou harmónica na boca, com o odor a rum-etílico entranhados lábios].

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armário.roupeiro: cabides.

jaz.mim_tu... aqui, deixara de o ser.

à espreita de fa|c|to & gravata.

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