...e esgravata.

domingo, 22 de junho de 2008

«ma ligne de chance».



As razões serão certamente vagas e indefinidas, as razões serão certamente as minhas não-razões, as razões serão certamente do desconhecimento da minha própria razão, as razões serão totalmente alheias à minha própria vontade. Não obstante, o objectivo é premente e necessário, objectivo, certo e absoluto, isto é : objectivo. objectivo: um megulho profundo para um tudo-nada d'eternidade . um salto fluído e flutuante: a dança para a imprevisibilidade do desconhecido [faz-de-conta]. um convite: a linha do horizonte. a linha do horizonte: a estrada foragida, desenhada sob o signo da luz serena meridional [faz-de-conta]. entre o céu e o mar: o ponto de partida em linha [co]recta. para quê?: para fugir dos estúpidos. fugir dos estúpidos?: «fugir dos estúpidos» - corrobora Pierrot, que não era Pierrot e muito menos "louco"!.

Eis, enfim, o meu último mergulho na artenidade de Jean-Luc, neste meu guarda-fados e vestidos. de factum
e com (es)gravata, porque a ocasião a isso o.briga, e merece - sublinhe-se.


[Elle est retrouvée.Quoi?.L'Eternité.C'est la mer allée.Avec le soleil].


9 comentários:

Anônimo disse...

E certo dia uma menina muito louca lembrou-se de o dissertar na cadeira de Géneros Cinematográficos! Dou-te vivas por estes momentos lembrados!

Genial!

flor-de-laranja disse...

só um professor mais louco do que eu para consentir tamanha afronta, mas pronto,cinema que "faz o meu género", não tem género, nem etiqueta!

se os meus momentos de loucura te trazem boas recordações, e são motivo de espicho, resta-me informar-te joão que és mais louco do que eu, também!

bons tempo esses, os nossos, - de pura inconsequência, e ultra-consciência, - sem dúvida!

beijinhos[*], meu querido menino.
**teus

[*] já escrevo "beijinhos", sem qualquer tipo de constrangimento - deixei de ser forreta!! :D.

Anônimo disse...

Vais-me dar muitos beijinhos eheheheh!

flor-de-laranja disse...

eu escrevi: "escrever", dar "por escrito"... agora não me poupo na utilização "escrita", devida e abusiva, dessa palavra, capice?

Anônimo disse...

Continuas poupadinha noutras coisas...

flor-de-laranja disse...

se considerares as pessoas: "coisas", sim, pode dizer-se que sim. visto que, para "certo tipo de coisas", sou absolutamente forreta, para esse tipo de coisas, nem por escrito lá vai a dita coisa. por outro lado, sou uma "mãos largas", literalmente, para outras coisas mais "pessoais"...

mudando de assunto: não te parece que esta cena final nos reporta, de forma muito subtil para a alegoria/mito de ícaro? a sério,revi agora mesmo esta cena final, e tive como que uma epifania visual, estúpida talvez, mas estabeleci incosncientemente um paralelismo entre a representação icónica, ou melhor, imagética, de ícaro,( as asas de ícaro, designadamente) com os rolos de explosivos em cada lado, que se estendem pelos braços de "pierrot" ... a sério, viajei por momentos na obra de matisse... na altura nem me ocorrei tal analogia... a sério, diz-me da tua justiça, o que achas?

Anônimo disse...

Parece-me muito forçada a tua comparação, a "sério, a sério, a sério" mas como raramente te enganas talvez tenha algum fundamento.

Eheheheheh!

Beijos.

flor-de-laranja disse...

fiquei tão esclarecida, obrigada...

*inho.

Anônimo disse...

;)

Liga o telemóvel!!!

armário.roupeiro: cabides.

jaz.mim_tu... aqui, deixara de o ser.

à espreita de fa|c|to & gravata.

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